A seca extrema afetou, em maio deste ano, 6 territórios indígenas em Mato Grosso. Os dados são do relatório Amazônia à Beira do Colapso - Boletim Trimestral da Seca Extrema nas Terras Indígenas da Amazônia Brasileira, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
Caracteriza-se como seca extrema quando ocorrem grandes perdas de culturas e pastagens, escassez de água generalizada e restrições de uso. O fenômeno, considerado de alta gravidade, costuma acontecer uma vez entre 20 e 50 anos. Contudo, observa-se atualmente a recorrência deste tipo de evento climático ano após ano.
Após a seca recorde na Amazônia Brasileira em 2023 e o agravamento desta condição em 2024, um cenário de imprevisibilidade se criou acerca do futuro desses eventos climáticos extremos. De acordo com o controle do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a seca deste ano é a pior das últimas 4 décadas.
Segundo o relatório da Coiab, os territórios atingidos pela seca extrema em Mato Grosso foram: Enawenê-Nawê, Parque do Aripuanã, Nambikwára, Pequizal, Vale do Guaporé e Taihantesu; os povos que habitam estas regiões são: Enawenê-Nawê, Cinta Larga, Nambikwára e Wasusu.
A seca grave, caracterizada quando acontecem perdas de cultura ou pastagens e escassez e restrições de água impostas, atingiu boa parte do território mato-grossense, especialmente na região noroeste e extremo oeste do estado. Embora um nível “menor” em relação à seca extrema, ela também tem uma recorrência baixa, prevista para ocorrer uma vez entre 10 e 20 anos.
Alguns povos, neste contexto de estiagem, encontram mais dificuldades para sobreviver. Em Mato Grosso, 11 territórios indígenas possuem alta vulnerabilidade à seca e baixa capacidade adaptativa, isto é, não dispõem de condições básicas de enfrentamento a esses fenômenos. como: disponibilidade de água, balanço hídrico, isolamento das populações, tecnologias de armazenamento de água, dados socioeconômicos, etc. Estes 11 territórios estão localizados nos municípios de Colniza, Cocalinho, Luciara e Rondolândia.
Fonte: Silvano Costa - Especial para o GD
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