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Fórum aponta Sorriso como 2ª cidade com mais estupros no país; Cuiabá fica na 43ª

Segundo o anuário, no ano passado, foi registrado o maior número de estupro e estupro de vulnerável da história do país, com 87, 5 mil vítimas – mais do que o dobro do registrado em 2011.

Escrito por Hélio Barros

24 JUL 2025 - 19H19

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O município de Sorriso, com pouco mais de 100 mil habitantes, aparece na 2ª posição em números de estupros de vulneráveis no Brasil, entre as 50 cidades com mais registros. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23/07) no Fórum de Segurança Pública divulgados anualmente. 

Em Mato Grosso, além de Sorriso, aparece Tangará da Serra, que em 2023, estava na 45ª posição do ranking e, pulou para a 7⁠ª posição da lista, com taxa de 99,5 estupros, aumento de 67,2% em relação ao ano anterior. Atualmente Sinop está na 20ª posição, com taxa de estupros de 81,5. Em 2023, o município ocupava a 33ª posição do ranking. A capital mato-grossense ocupa hoje 43⁠ª posição, com taxa de estupros de 63,7.

A maior taxa de estupro do país foi verificada em Boa Vista (Roraima), com 132,7 estupros para cada 100 mil habitantes. Os demais municípios que completam o ranking dos 10 primeiros são: Ariquemes, em Rondônia (122,5); Vilhena, em Rondônia (108,7); Porto Velho, em Rondônia (108,6); Rio Branco, no Acre (106,7); Santana, no Amapá (92,9); Bacarena, no Pará (92,5); e Dourados, no Mato Grosso do Sul (90,9).

Segundo o anuário, no ano passado, foi registrado o maior número de estupro e estupro de vulnerável da história do país, com 87, 5 mil vítimas – mais do que o dobro do registrado em 2011.

As principais vítimas são meninas e mulheres, representando 87,7% do total de casos registrados em 2024, em contraposição a 12,3% de vítimas do sexo masculino. A diferença entre o sexo das vítimas pode estar relacionada a dois fatores principais – “a maior prevalência da violência sexual contra meninas e mulheres, em um contexto marcado por uma cultura patriarcal que historicamente controla e viola os corpos femininos”; e “a subnotificação de casos envolvendo meninos e homens, que, em razão do estigma e do medo do julgamento social, tendem a denunciar menos essas violências”, diz o anuário.

Fonte: SÓ NOTICIAS

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