Mato Grosso assumiu a liderança da produção de arroz de sequeiro, ou arroz de terras altas, conforme dados do Anuário Brasileiro do Arroz 2025, divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta segunda-feira (14). O levantamento aponta que o estado colheu 337,6 mil toneladas do grão na safra 2023/24, superando outros estados produtores nesse tipo de cultivo.
Embora o arroz irrigado ainda responda por 92% da produção total do grão no Brasil, o sistema de sequeiro apresentou crescimento mais expressivo na área plantada 12,7%, segundo dados preliminares da Conab para a safra 2024/25. A produtividade média também deve crescer 5,7%, podendo elevar a produção para cerca de 1 milhão de toneladas.
Além de assumir o topo da produção, o estado teve a segunda maior expansão de área plantada do país, com crescimento de 17,3%, alcançando 112,5 mil hectares. No país, o cultivo do grão apresentou recuperação após dois ciclos consecutivos de retração, especialmente em 2022/23.
A área plantada total do cereal cresceu 8,7%, atingindo 1,61 milhão de hectares, e a produção nacional teve um aumento de 5,5%, alcançando 10,6 milhões de toneladas.
Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a produção do grão é uma estratégica para fortalecer a renda no campo e garantir o avanço na diversificação de produção do estado. Ainda de segundo a secretaria, o bom desempenho do arroz de sequeiro reflete o fortalecimento de práticas como a rotação de culturas e o aproveitamento de áreas de terras altas, especialmente em estados como Mato Grosso, Goiás e Maranhão.
Os fatores citados pela secretaria levam a preços mais atrativos e vêm impulsionando os investimentos no modelo de cultivo mais adaptado ao perfil agrícola do Centro-Oeste.
Arroz de sequeiro
A principal diferença do arroz de sequeiro e arroz irrigado — esse o mais tradicional — é a forma como a água é fornecida à plantação. O arroz irrigado usa sistemas de irrigação para manter o solo inundado durante grande parte do ciclo da cultura, enquanto o arroz de sequeiro depende principalmente da água da chuva.
Fonte: G1MT
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