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Oito unidades de Mato Grosso são habilitadas para exportar derivados do etanol de milho e sorgo à China

A habilitação é resultado da assinatura do Protocolo Fitossanitário do Sorgo, em novembro de 2024, e do Protocolo de Proteínas e Grãos Derivados da Indústria do Etanol de Milho, firmado em maio deste ano.

Escrito por Samantha Quinzani

12 NOV 2025 - 10H09

Mato Grosso teve oito unidades industriais habilitadas para exportar grãos secos de destilaria — coproduto do etanol de milho — e de sorgo para a China, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A autorização foi concedida após análise das autoridades chinesas sobre os estabelecimentos brasileiros. Segundo o Mapa, o Brasil conquistou a habilitação das primeiras unidades para exportação de grãos secos de destilaria e de 10 unidades para o comércio de sorgo com o país asiático.

No caso do sorgo, foram aprovadas:

4 unidades em Mato Grosso;

4 em Minas Gerais;

1 em Rondônia;

1 na Bahia.

Já para a exportação de grãos secos de destilaria, foram habilitadas:

4 unidades em Mato Grosso;

1 em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Ministério, a medida reforça a parceria comercial com a China — principal destino do agronegócio brasileiro — e cria novas oportunidades para o setor de etanol de milho e para os produtores de sorgo.

A habilitação é resultado da assinatura do Protocolo Fitossanitário do Sorgo, em novembro de 2024, e do Protocolo de Proteínas e Grãos Derivados da Indústria do Etanol de Milho, firmado em maio deste ano, além da conclusão dos modelos de certificados fitossanitários acordados entre os dois países.

O Centro-Oeste concentra mais de 60% da produção nacional de sorgo, segundo o Mapa. Em 2024, o Brasil produziu mais de 4 milhões de toneladas, das quais 178,4 mil (4%) foram exportadas, conforme o IBGE. A China, responsável por mais de 80% das importações globais da commodity, movimentou mais de US$ 2,6 bilhões no último ano.

Com relação aos grãos de destilaria, o Brasil exportou cerca de 791 mil toneladas em 2024, enquanto a China importou mais de US$ 66 milhões desse insumo.

Segundo o Mapa, as novas habilitações criam um canal regular de embarques para o maior importador mundial de grãos e insumos para ração animal, ampliando a previsibilidade dos contratos e o potencial de crescimento nas próximas safras.

A China segue como principal parceiro comercial do agro brasileiro, tendo importado mais de US$ 49,6 bilhões em produtos do setor em 2024.

Fonte: G1MT

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