Indivíduos investigados por armazenar fotos e vídeos de exploração sexual infantojuvenil foram alvos da Operação Infância Segura, deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Civil, em Cuiabá e Barra do Bugres, a 169 km da capital. A iniciativa integra a segunda fase da operação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI).
Na ação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em residências, com o apoio da Delegacia de Polícia de Barra do Bugres e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos foram recolhidos e passarão por análise pericial.
Conforme a Polícia Civil, as apurações começaram após o recebimento de informações indicando que os investigados mantinham pornografia infantil em plataformas digitais e equipamentos de informática. A constatação foi possível a partir da análise de dados cibernéticos.
Durante as investigações, também foi descoberto que um dos suspeitos teria tentado pressionar uma adolescente de outro estado a produzir e encaminhar vídeos íntimos. A polícia trabalha agora para identificar outras potenciais vítimas e possíveis envolvidos.
Segundo o delegado Guilherme Rocha, responsável pelo inquérito, a Operação Infância Segura tem como meta reprimir crimes virtuais que afetam pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele reforçou que o ambiente online não é isento de fiscalização.
Já o delegado titular da unidade, Guilherme Fachinelli, ressaltou que a segunda etapa da operação reforça o compromisso institucional com a proteção da infância e adolescência, sobretudo em situações que envolvem violações de direitos na internet.
Se comprovadas as acusações, os crimes investigados podem resultar em penas de até oito anos de prisão.
Primeira fase
Três meses atrás, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Barra do Garças e Primavera do Leste, na primeira etapa da operação. Na ocasião, a polícia já havia reunido provas de que os alvos possuíam arquivos com imagens de exploração sexual infantil.
Fonte: G1MT
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O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que dará continuidade às apurações para esclarecer os fatos, identificar as circunstâncias do crime e responsabilizar o autor.
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