Neste dia 8 de abril, teve início o terceiro dia de buscas pelas duas pessoas desaparecidas, Alex Gonçalves de Souza, 33 anos, desaparecido desde 23 de fevereiro, e Graciely de Paula Silva, de 26 anos, desaparecida desde 03 de março em Juara. O trabalho teve início no sábado, dia 6, pela manhã, com a participação de 38 atiradores do Tiro de Guerra Alves Reolon. No mesmo dia, à tarde, uma Guarnição dos Bombeiros Militares composta por 5 militares, além do cão Bella da raça labrador, chegou à cidade vindo de Várzea Grande para iniciar os trabalhos.
As buscas continuaram no domingo, dia 7, com a identificação de uma ossada humana, possivelmente sendo de um homem, conforme a confirmação feita pelo delegado Eric Fantin, a nossa equipe de reportagem. A confirmação exata só será feita após o resultado oficial da necropsia que será feita pela Politec.
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A área delimitada pela Polícia Judiciária Civil é dividida em quadrantes, e à medida que as buscas avançam, os locais são descartados ou confirmados. A sargento Vidal destacou que o trabalho só é possível graças ao cão Bella. É ela quem realiza a varredura em busca de remanescentes mortais, indicando possíveis locais onde podem ser encontrados. A operação concentra-se na presença do cão, enquanto os 5 militares auxiliam na delimitação da área a ser vasculhada. Quatro militares percorrem a pé o trajeto, enquanto o binômio Jorge guia Bella.
O soldado Jorge, binômio da cão Bella, enfatizou que sua presença é uma ferramenta valiosa, principalmente devido ao seu apurado sentido de faro, que permite buscar odores genéricos. Isso é especialmente útil em buscas em matas, quando não se sabe por onde a vítima entrou. Um cão bem treinado pode substituir até 20 pessoas em uma busca e é capaz de identificar corpos em meios líquidos ou sob a terra.
Por exemplo, se houver suspeita de uma cova, são feitas perfurações para criar túneis de odor, e o cão manifesta ou descarta o interesse, confirmando ou não a presença da cova. O comportamento da Bella indica se há algo enterrado ou não, daí a importância dos túneis de odor. Se não houver mudança no comportamento da Bella, a região é descartada. O trabalho é minucioso e pode demandar muito tempo, dependendo do tamanho da área a ser vasculhada.
O fato de as pessoas estarem desaparecidas há mais de 30 dias não interfere no trabalho de busca pela cão Bella, que tem 2 anos e 6 meses e é certificada nas modalidades de busca rural para vivos e remanescentes mortais, além de busca urbana, também para vivos e remanescentes mortais. Bella já atuou no estado do Rio Grande do Sul em 2023, onde ajudou a localizar um corpo para uma família após 24 dias.
Fonte: Redação Eberth Rodrigues.
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