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Biomédico responsável por rede de laboratórios é detido em operação que apura fraudes em exames em MT

De acordo com as investigações, o laboratório não realizava os exames internamente nem encaminhava o material biológico para análise em outras unidades.

Escrito por Renan Botega

15 AGO 2025 - 09H38

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Um biomédico que atuava como responsável técnico na rede de laboratórios Bioseg foi preso na manhã desta sexta-feira (15) durante a Operação Contraprova, que apura supostas fraudes e falsificações em exames laboratoriais nas cidades de Cuiabá, Sinop e Sorriso.

De acordo com as investigações, o laboratório não realizava os exames internamente nem encaminhava o material biológico para análise em outras unidades. As amostras coletadas dos pacientes eram descartadas sem qualquer avaliação, e os laudos tinham resultados adulterados pelo biomédico.

Segundo a Polícia Civil, a rede prestava serviços para diversos órgãos públicos, como a Câmara Municipal e a Prefeitura de Cuiabá, além de clínicas médicas privadas, nutricionistas, um convênio de saúde e pacientes particulares.

As apurações tiveram início em abril deste ano, após uma denúncia recebida pela Vigilância Sanitária de Cuiabá, que relatava que o responsável estaria falsificando resultados de exames. Na ocasião, a unidade foi interditada, e o investigado chegou a ser preso em flagrante.

Nesta sexta-feira, além da prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos sócios e nas sedes da empresa. Também foram determinadas a interdição judicial das três unidades, a suspensão do registro profissional do biomédico detido, o cancelamento de contratos com órgãos públicos e a proibição de os sócios firmarem novos contratos com a União, estados e municípios.

As medidas judiciais foram autorizadas pelo Juiz de Garantias de Cuiabá, após manifestação favorável da 24ª Promotoria de Justiça, e contaram com apoio de policiais civis das delegacias de Sorriso e Sinop, além de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá.

Ao final do inquérito, os envolvidos poderão responder por estelionato, falsificação de documento particular, peculato e associação criminosa — crimes cujas penas somadas podem chegar a até 25 anos de prisão, além de multa.

Fonte: G1MT

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Por Renan Botega, em Polícia

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