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Queda de nascimentos e aumento de óbitos marcam 2024 no Norte de MT: região registra alerta demográfico

O levantamento também aponta que os casamentos tiveram leve recuperação, acompanhando o movimento nacional, enquanto os divórcios recuaram após três anos de alta

Escrito por Samantha Quinzani

11 DEZ 2025 - 18H00

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O Mapa de Registro Civil 2024, divulgado pelo IBGE, revela que os municípios de Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Matupá, Novo Mundo e Nova Guarita acompanharam a tendência nacional de redução de nascimentos e elevação do número de óbitos ao longo do último ano. Os dados acendem um sinal de alerta para o futuro demográfico da região, que vem registrando ritmo menor de crescimento populacional.

Assim como em todo o país, que teve queda de 5,8% nos nascimentos e aumento de 4,6% nos óbitos, as cidades do Norte de Mato Grosso sentiram os reflexos de um cenário que combina baixa natalidade, envelhecimento da população e mudanças no comportamento social. Em municípios como Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo, tradicionalmente mais populosos e com maior fluxo migratório, a redução no número de novas crianças registradas foi mais perceptível, enquanto localidades menores, como Novo Mundo e Nova Guarita, apresentam oscilações que reforçam a tendência de estabilidade ou leve retração populacional.

O levantamento também aponta que os casamentos tiveram leve recuperação, acompanhando o movimento nacional, enquanto os divórcios recuaram após três anos de alta. Nas cidades de Terra Nova do Norte e Matupá, os cartórios registraram aumento no número de uniões formais, especialmente entre casais que haviam adiado celebrações durante os anos de pandemia.

Mesmo com nuances entre os municípios, o conjunto dos dados indica que a região do Norte de Mato Grosso atravessa um momento de reorganização demográfica, que pode impactar diretamente áreas como educação, saúde, mercado de trabalho e planejamento urbano. O IBGE reforça que a queda contínua na natalidade deve se manter nos próximos anos, impondo desafios às administrações municipais e ao desenvolvimento regional.

Fonte: G1

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Por Samantha Quinzani, em Cidades

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