Mato Grosso é o maior produtor de soja do país e movimenta diariamente milhares de toneladas do grão. Para que essa produção chegue aos portos e abasteça o mercado mundial, uma etapa precisa funcionar com precisão: o transporte.
De acordo com a supervisora de controle de produção, Bárbara Carmanhães, a tecnologia tem sido uma aliada da logística, tornando todo o processo mais ágil. Hoje, é possível monitorar cada caminhão desde a saída até a entrega. Assim que o veículo chega, basta escanear um QR code para que o carregamento seja programado.
“Consigo selecionar por estado, cidade, categoria de caminhão — seja caçamba, graneleiro ou contêiner — tudo pelo aplicativo. Essa organização evita contratempos e garante mais agilidade na operação”, relatou.
Segundo Jorge Luis Kleen, coordenador de armazém, a rotina é intensa. Em média, de 65 a 70 caminhões são carregados por dia. Esse fluxo depende das cotas disponibilizadas pelos terminais e da logística de recebimento, mostrando que todas as etapas precisam estar bem conectadas para que o processo tenha êxito.
A Botuverá, empresa familiar com mais de 50 anos de atuação no transporte de grãos, é uma das responsáveis por esse movimento. O diretor Vicente Bissoni Neto afirma que a companhia possui uma frota de 300 caminhões.
“A primeira geração da família iniciou a empresa nos anos 70. Meu pai e meus tios sempre foram visionários e aproveitaram as oportunidades que surgiam, se lançando nas estradas em busca de crescimento”, contou.
Deise Cristina Bissoni, diretora e representante da segunda geração, explicou que hoje a empresa também atua na produção agrícola e no comércio de insumos e commodities, como soja, milho, algodão e gado. Para ela, o maior desafio está em planejar, comprar e vender com estratégia.
O motorista da frota, Paulo Luiz Gonçalves de Almeida, ressaltou que os avanços nos caminhões trouxeram muito mais conforto e segurança. “Hoje temos piloto automático, ar-condicionado, camas de qualidade. Antes as estradas eram empoeiradas, cheias de buracos, mas agora a maioria já está asfaltada”, disse.
“Minha maior riqueza é garantir alimento na mesa da minha família e proporcionar estudo para minhas filhas. Chegar ao destino sem nenhum problema é a melhor satisfação”, completou.
Vicente também destacou que, mesmo com os investimentos em ferrovias e portos, os caminhões continuam sendo indispensáveis. Para ele, eles são “um ativo essencial para o agronegócio”, pois conectam diretamente a produção às linhas férreas e aos portos.
Fonte: G1MT
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