O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou, nesta quarta-feira (14), que instaurou uma sindicância para apurar a conduta do médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, investigado pela morte da namorada Kethlyn Vitória de Souza, de 15 anos, em Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, no dia 3 de maio. A defesa alega que o tiro foi acidental.
De acordo com o conselho, apenas após a conclusão da sindicância é que haverá, ou não, a abertura de um processo ético contra o médico.
Bruno se entregou à polícia no dia 5 deste mês e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. O advogado de defesa, Fábio Henrique, alegou que o disparo foi acidental e que Bruno havia ingerido bebida alcoólica no momento do crime. Segundo a polícia, Bruno não tinha porte de armas.
Em depoimento à polícia, Bruno disse que ele e a namorada estavam voltando para casa após saírem para se divertir e que ambos estavam bêbados. Segundo ele, Kethlyn teria sentado no colo dele, no banco do motorista, e assumido a direção do veículo. Em seguida, ele teria pego a arma para "brincar" e, acidentalmente, disparou, atingindo a namorada na cabeça. A versão é investigada pela Polícia Civil.
Entenda o caso
A Polícia Militar informou que Kethlyn foi levada até uma unidade de saúde do município pelo namorado, com ferimento de arma de fogo na cabeça. Segundo testemunhas, Bruno aparentava estar muito abalado.
A jovem foi atendida por uma equipe médica que tentou reanimá-la por cerca de 40 minutos, mas ela morreu no hospital. Ainda conforme testemunhas, ao constatar a morte da adolescente, Bruno ficou nervoso e tentou danificar alguns móveis do hospital, como janelas e portas.
Em depoimento à polícia, Bruno disse que no dia do ocorrido, Kethlyn sentou no colo dele para dirigir o carro em que os dois estavam e que, neste momento, ele estava com a arma na mão.
Ele relatou que tentou efetuar um disparo para fora no veículo, mas sem sucesso. Ao tentar verificar o que tinha dado errado, ocorreu o disparo acidental, que atingiu a cabeça de Kethlyn.
O caso é investigado como homicídio.
O relacionamento de Bruno e Kethlyn também será investigado. Caso a relação tenha iniciado enquanto a vítima tivesse menos de 14 anos, se enquadra como estupro de vulnerável. A vítima completou 15 anos no último dia 31 de março. A origem da arma utilizada por Bruno também será investigada.
Fonte: G1MT
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