O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito sobre a participação de dirigentes do Google e do Telegram no Brasil na campanha de desinformação contra o projeto de lei das Fake News. O ministro deu à Polícia Federal um prazo inicial de 60 dias para a investigação.
A corporação deve, nesse período, garantir a preservação e perícia das mensagens da campanha, fazer a identificação e depoimentos dos investigados e juntar cópia de inquérito civil público sobre o tema.
O ministro acatou um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O movimento ocorre após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), encaminhar notícia-crime contra os responsáveis dos provedores que tenham participado ativamente das ações contrárias ao projeto de lei das Fake News.
"O cenário fático narrado aponta a existência de elementos de informações mínimos da prática de conduta delituosa que fundamentam a possibilidade de instauração de procedimento de investigação sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal [...]. Nesse cenário, é relevante esclarecer as circunstâncias das condutas noticiadas pela Câmara dos Deputados, representada por seu presidente", disse a PGR.
Nessa quarta-feira (10), Moraes determinou que o Telegram apagasse a mensagem enviada aos usuários no dia anterior com críticas ao projeto de lei das Fake News no prazo de uma hora. Caso a decisão fosse descumprida, ele decretou ainda que haveria suspensão do aplicativo em todo o território nacional por 72 horas, além de multa de R$ 500 mil por hora. O aplicativo cumpriu a ordem.
Na terça-feira (9), o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo deu dez dias ao aplicativo para prestar informações detalhadas sobre a mensagem enviada. Os procuradores querem saber os motivos para que o texto tenha sido encaminhado, aparentemente, a todos os usuários da plataforma no Brasil, além do nome e do e-mail de cada um dos responsáveis dentro da empresa por elaborar mensagem e decidir pelo impulsionamento.
No dia 2 de maio, Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça o diretor do Google no Brasil sobre a publicidade contra o projeto de lei das Fake News.
Fonte: Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
Menor atira contra cunhado na zona rural de Guarantã do Norte.
Saúde de Juara terá mudança na direção da Secretaria de Saúde e do Hospital Municipal
Prefeito Nei da Farmácia decide fazer mudanças na direção do hospital do município de Juara
Madrugada violenta no trânsito em Guarantã do Norte, duas vítimas fatais.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.