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Exportação de carne bovina de MT bate recorde e ultrapassa 112 mil toneladas em novembro

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento das exportações para a China, que segue como principal destino da carne mato-grossense. O país asiático respondeu por 54,8% de todo o volume exportado pelo estado ao longo do ano.

Escrito por Samantha Quinzani

15 DEZ 2025 - 16H20

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Mato Grosso alcançou um novo recorde na exportação de carne bovina em novembro, ao ultrapassar a marca de 112 mil toneladas embarcadas, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O resultado é reflexo do forte desempenho da pecuária estadual, que conta com um rebanho de aproximadamente 34 milhões de cabeças, um dos maiores do Brasil.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento das exportações para a China, que segue como principal destino da carne mato-grossense. O país asiático respondeu por 54,8% de todo o volume exportado pelo estado ao longo do ano, segundo o Imea.

No acumulado de janeiro a novembro, Mato Grosso também superou todos os resultados anteriores, atingindo 867,7 mil toneladas exportadas. O volume representa um crescimento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano passado, que até então detinha o melhor desempenho histórico, conforme dados do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).

Somente em novembro, o estado já ultrapassou o total exportado durante todo o ano de 2024, quando foram comercializadas 759,3 mil toneladas de carne bovina. O avanço consolida Mato Grosso como o maior exportador do país e um dos principais fornecedores de proteína bovina no mercado internacional.

Além da China, mercados como Rússia e Chile ampliaram suas compras ao longo de 2025. O cenário positivo reflete o aumento da competitividade da carne produzida no estado, impulsionada pela eficiência produtiva, avanços na rastreabilidade e fortalecimento das práticas socioambientais.

Neste ano, o setor agropecuário movimentou mais de US$ 3 bilhões em exportações de carnes, contribuindo de forma significativa para o superávit da balança comercial brasileira e para a geração de renda em toda a cadeia produtiva.

Fonte: G1MT

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Por Samantha Quinzani, em Economia

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