Hoje é 30 de dezembro de 2025.

Amanhã, o último dia de um ano para o qual é difícil encontrar um único adjetivo. 2025 não cabe em uma palavra só — ele reverberou de muitas formas: em silêncios e em risos, em pausas necessárias e em movimentos inesperados.

Confesso: houve momentos em que tive pressa para virar a página.

Não por dor apenas, mas pela vontade de recomeçar.

Agora, porém, não quero “rapidezes”. Quero presença.

2025 foi um ano que reverberou escolhas, encontros, despedidas e continuidades.

Para alguns, trouxe desafios.

Para outros, crescimento, estabilidade, descobertas.

Para muitos, um pouco de tudo — porque a vida não acontece igual para todos.

Houve dias de choro, sim.

Mas também houve riso solto, alegria genuína, celebrações silenciosas.

Houve escassez em alguns cantos.

E abundância em outros — de afeto, de oportunidades, de aprendizado, de consciência.

Nada foi em vão.

Tudo ecoou de algum jeito.

E agora, com serenidade, a gente olha para o próximo objetivo: 2026.

Não com pressa.

Com intenção.

2026 vem…

E já se anuncia como o ano da degustação.

Degustar a vida com os cinco sentidos.

Uma boa palavra para 2026: Sentidos.

Outra: reverberar — mas agora em tom de expansão.

Tudo em conta-gotas, menos os abraços — esses eu quero demorados.

Olhares fundos.

Sorrisos endereçados.

Presenças inteiras.

Sentir.

Sem correria.

Sem urgência desnecessária.

Sentir o que é bom.

O que é pleno.

O que merece permanecer.

Que 2026 reverbere paz.

Reverbere saúde.

Reverbere encontros que não precisem ser breves.

Que o medo diminua e a confiança cresça.

Sentindo, fazer.

Ser.

Estar.

Contribuir.

Com leveza.

Com consciência.

Com verdade.

2026 é o nosso ano.

Amém.

Simoni Bergamaschi

Advogada, Cronista, filha, mãe, irmã e cunhada.

Texto de responsabilidade do(a) autor(a).

Fonte: Simoni Bergamaschi