Após cinco dias de paralisação na coleta de lixo em Juara, a Prefeitura iniciou nesta sexta-feira (1º) um mutirão emergencial para retomar gradativamente os serviços de limpeza urbana. O Secretário Municipal de Cidade, Salvador Pizzolio, explicou que o serviço será normalizado até a próxima segunda-feira (4), diante do acúmulo estimado de mais de 60 toneladas de resíduos em toda a cidade.
“Normalidade 100% agora não, a gente vai começar o trabalho gradativo. Tivemos praticamente cinco dias de paralisação e vamos fazer esse levante. Nossa coleta diária é de 17 toneladas. Até segunda, esperamos regularizar todos os pontos da cidade” afirmou Salvador.
A retomada emergencial ocorre após a Prefeitura firmar um contrato temporário, enquanto ainda busca uma solução jurídica para o contrato principal, assinado na gestão anterior. Segundo o secretário, o contrato original com a empresa concessionária foi firmado no dia 30 de dezembro, apenas um dia antes do atual prefeito, Nei da Farmácia, assumir o cargo.
“O contrato foi assinado na gestão passada. Desde então, fizemos três rodadas de negociação para tentar viabilizar economicamente. Chegou-se a um valor de R$ 432 mil por mês, mas ainda assim ficou inviável para o município. Agora, estamos com um plano emergencial” detalhou o secretário.
Além do problema com a empresa contratada, a Prefeitura também aguardava a renovação da licitação do aterro sanitário, o que impedia legalmente o transporte dos resíduos.
Nós não tínhamos autorização. A nossa licitação venceu com o aterro sanitário. Agora conseguimos um emergencial para fazer essa destinação final do lixo” completou Salvador.
Em entrevista concedida à imprensa local, o prefeito Nei da Farmácia afirmou que sua gestão agiu com responsabilidade ao evitar que a situação se tornasse um problema de saúde pública, e destacou que o objetivo da administração sempre foi o bem-estar da população.
“Fizemos um aditivo emergencial para recomeçar a coleta. São 60 dias em caráter provisório enquanto o jurídico estuda a resolução definitiva do contrato herdado. Não podíamos deixar a cidade chegar ao caos” disse o prefeito.
Segundo Nei, o contrato firmado no fim de 2024 era economicamente inviável para os cofres públicos, e sua equipe passou os últimos sete meses tentando buscar uma alternativa legal para revogá-lo.
“Assumimos dia 1º de janeiro e, desde então, não foi só o lixo que tivemos que resolver. O município precisa de muitas ações, estamos buscando recursos em várias frentes, e essa questão da coleta já estava sendo tratada” destacou.
O prefeito também fez um apelo à população por paciência e colaboração, agradecendo especialmente aos moradores que estão cuidando de seus terrenos e colaborando com o projeto “Cidade Limpa”.
Fonte: Por Redação - Grupo Amplitude de Comunicação
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