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'Ela não é mãe, é um monstro', diz avó de criança espancada até a morte sobre a própria filha

Eliade Francisca afirmou ao R7 que tentava obter a guarda do neto, Rodrigo Júnior, de 2 anos, e que ele era maltratado; os pais foram presos

Data: Quinta-feira, 21/12/2023 10:45
Fonte: Isabelle Amaral, do R7

Emocionada, a cozinheira Eliade Francisca Santos, avó materna de Rodrigo Júnior, de 2 anos, espancado até a morte na noite desta quarta-feira (20), contou ao R7 que vinha tentando a guarda da criança e que o menino sofria maus-tratos. Ela afirmou que o genro agredia o menino e a filha não fazia nada: "Ela não é mãe, é um monstro".

Segundo Eliade, em novembro, o menino precisou ser internado após ter sido agredido. O Conselho Tutelar foi acionado, e a criança ficou sob a responsabilidade da avó.

"Fiquei só três dias com ele, depois os pais vieram tirar ele de mim. O processo já estava em andamento para eu ter a guarda, mas não tinha passado com o juiz ainda", explicou Eliade.

Eliana Paixão dos Santos, de 21 anos, filha da cozinheira e mãe de Rodrigo Júnior, foi presa juntamente com o seu companheiro, Rodrigo Pinheiro Queiroz, de 27, após a morte do filho.

O menino foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Itaquera, na zona leste de São Paulo, já desmaiado, e não resistiu aos ferimentos.

"Tiraram de mim o meu único netinho. Ele era a minha alegria e foi tirado de mim", lamentou a cozinheira, aos prantos.

A mulher conta que as "cuequinhas" do neto ainda estão na sua casa. Agora, ela aguarda a ligação do IML (Instituto Médico-Legal) para liberar o corpo da criança e começar a preparar o velório e o enterro.

Pai da criança também agredia a mulher

Segundo Eliade, o massoterapeuta Rodrigo Queiroz tem histórico de violência. Além de agredir os filhos, ele teria agredido Eliana, sua mulher. A polícia informou que Eliana, presa por suspeita de participação na morte do filho, tinha marcas de agressão pelo corpo.

Rodrigo já havia sido preso em maio deste ano por perseguir, agredir e tentar sequestrar a ex-mulher, que já tinha medida protetiva contra ele.

A cozinheira contou que, quando Queiroz foi preso, a filha terminou com ele, mas, logo que foi solto, os dois reataram.

Agora, o massoterapeuta deve responder a um novo processo pela morte do filho. A polícia informou que o homem tem outros três filhos, que também já sofreram agressão.