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Elogiadas por Rick, violeiras de Cuiabá despontam e fazem sucesso com sertanejo 'raiz'

Data: Quinta-feira, 22/02/2018 14:49
Fonte: Olhar Direto

Elas tinham apenas doze anos de idade quando começaram a cantar moda de viola. No início, separadas, Maisa Alves De Oliveira e Amarílis Silva De Oliveira se conheceram em 2015, na gravação de um programa de viola caipira, decidiram testar como se sairiam juntas, e desde então nunca mais se separaram.
 
Neste programa, cada uma delas tinha a missão de cantar sozinha. “Resolvemos cantar juntas no local apenas para fazer um teste. O teste deu certo, e com o incentivo de outras duplas que estavam no local, resolvemos começar a ensaiar para formar uma dupla”, contou Maisa ao Olhar Conceito.

É desta época o primeiro vídeo que publicaram no Youtube, cantando ‘Olhos Lindos’, e que hoje tem mais de 700 mil visualizações. Pela música, já dá para perceber que as duas gostam mesmo é de viola caipira, o que, segundo Maisa, traz dificuldades para que entrem no mercado.
 
“Pela viola não ser um estilo muito comercial nos dias de hoje, acaba dificultando um pouco a divulgação em uma cidade que o Sertanejo Universitário prevalece”, lamenta. “Porém desde que começamos já fizemos várias viagens para o interior de Mato Grosso e para outros estados, portanto não temos o que reclamar”.


 
Nestes três anos de carreira que as amigas têm juntas, algumas gratas surpresas também provaram o talento delas. A primeira foi uma aparição no Encontro com Fátima Bernardes, em dezembro de 2016, quando a cantora Bruna Viola participou do programa. E, a segunda, um elogio feito por Rick (ex dupla de Renner), em seu instagram pessoal, em janeiro de 2018.
 
“Foi muito gratificante para nós receber um elogio de um cantor tão renomado da música sertaneja”, lembra a cantora. “Para nós foi um grande incentivo para continuarmos nossa carreira juntas na música sertaneja”.
 
As inspirações das meninas passam longe do que mais se ouve no dia de hoje. Apesar de terem apenas dezoito anos, ouvem nomes como Tião Carreiro e Pardinho, Zé Mulato e Cassiano, Goiano e Paranaense, Liu e Léo e Craveiro e Cravinho. A partir daí, Amarilis também compõe diversas letras e melodias. Maisa, por sua vez, tem também algumas composições com outras parcerias, como ‘Brutas Violeiras’, feita com Wesley Santiago.

Atualmente, Maisa e Amarilis vivem só da música, e tentam conciliar a rotina de shows com os estudos. Em 2015, gravaram um CD amador, chamado ‘Sobrenome Viola’, para divulgação.  “Mas temos planos de gravar um CD profissional futuramente”, confessa Maisa.
 
Apesar das dificuldades, as garotas sonham em continuar na carreira, principalmente pelo amor à viola. “Independente de shows, agendas e carreira, a viola acima de tudo é uma paixão para nós duas, sentimos prazer em cantar músicas do sertanejo raiz e demonstrar nossos sentimentos através da melodia, portanto a nossa vontade é defender essa cultura e levá-la para todo Brasil”, finalizam.