Noite de segunda-feira a câmara de vereadores de Juína ficou lotada de profissionais da educação em decorrências da votação do projeto de lei n.º 04/2021, de autoria do poder executivo municipal, que versa sobre a extinção do cargo de auxiliar pedagógico da educação infantil, além de outros temas relacionados a educação anexados a matéria. Para piorar o executivo fez pedido de urgência na votação do projeto.

Os vereadores tiveram que votar o pedido de urgência e decidir se votariam o projeto na mesma sessão. O vereador Gleynei Ferreira Griz foi um dos primeiros a justificar seu posicionamento a favor do pedido de urgência e sua opinião contrária a dos profissionais gerou muitas vaias e após ser interrompido diversas vezes durante seu pronunciamento descarregou.

“É a minha opinião! Nós estamos votando, legislando, para que no futuro não tenhamos problemas maiores!, vocês simplesmente estão olhando para o umbigo de vocês!, nós temos que ver de forma geral! Temos que ser responsáveis”, desabafou.

Segundo o líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Almir De Oliveira Batista, que também foi amplamente vaiado, os profissionais já concursados não perdem seus direitos adquiridos, pois o projeto apenas impedirá a realização de concursos para auxiliar pedagógicos futuros, que será preenchido por estagiários ou por terceirizados, gerando economia para os cofres públicos.

Para a categoria, como ressaltou o presidente do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público) Gilvano Teixeira Bastos, o projeto não é uma melhoria para o setor educacional que ficará com menos profissionais qualificados.

No fim da noite o pedido de urgência para votação do projeto de lei que extingue o cargo de auxiliar pedagógico foi rejeitado e o projeto será discutido no decorrer da semana e votado na próxima segunda-feira (20/12).

Os únicos vereadores que votaram a favor do regime de urgência foram os vereadores Gleynei Ferreira Griz, Almir de Oliveira Batista, Ailton Barbosa de Oliveira e Wilson Sasá.

O secretário de educação, Ericson Leandro de Oliveira, falou que a reprovação do pedido de urgência faz parte da democracia.

Ameaças

O vereador Ronicleiton da Silva Santana votou contra o pedido de urgência, mas o que chamou a atenção foi as declarações do vereador, que acusou o poder executivo de ameaçar parlamentares.

“Secretário ameaçando vereador!, ligando!, nós somos autoridade!, nós temos que ter respeito, fomos eleitos pelo povo! Prefeito Paulo Veronese ligou ameaçando!, uma falta de respeito!”.

O vereador não explicou, no entanto, que tipo de ameaça foi feita contra os parlamentares.O secretário de educação, Ericson Leandro de Oliveira, falou que não chegou a ameaçar nenhum parlamentar

O vereador Ronicleiton da Silva Santana votou contra o pedido de urgência, mas o que chamou a atenção foi as declarações do vereador, que acusou o poder executivo de ameaçar parlamentares.

“Secretário ameaçando vereador!, ligando!, nós somos autoridade!, nós temos que ter respeito, fomos eleitos pelo povo! Prefeito Paulo Veronese ligou ameaçando!, uma falta de respeito!”.

O vereador não explicou, no entanto, que tipo de ameaça foi feita contra os parlamentares. No fim da noite o pedido de urgência para votação do projeto de lei que extingue o cargo de auxiliar pedagógico foi rejeitado e o projeto será discutido e votado na próxima segunda-feira.