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COLUNAS

CULTURA E RENDA

Data: Terça-feira, 17/08/2021 10:45
Autor: Profº Antonio Carlos Feitosa

Há décadas que os poderes constituídos desse País, principalmente o executivo e legislativo municipais, não atentam para a vertente da Cultura que gera emprego e renda. Também por essa mediocridade administrativa continuamos a ser do terceiro mundo.

Poderia, aqui, me entreter em exemplos e justificativas, quando de países que emergiram economicamente ao focar de forma concreta e estruturada na vertente cultural. Mas o espaço seria pequeno, certamente.

Impressiona ouvir de pessoas que se dizem inteligentes e intelectuais que a Cultura não gera satisfação, é tão somente despesas. Pobres de conhecimento do mundo.

O mestre Ariano Suassuna tinha razão, ao dizer: “ Em um País tão rico culturalmente como o nosso é uma sandice, uma paralisia mental, a afirmação de muitos políticos, por exemplo, de que investir em cultura é irrelevante. Essa gente é pobre”. 

O que aparentemente parece supérfluo é na verdade o essencial; a atividade cultural, em todas as suas instâncias, há muito tempo foi percebida, por diversos países (Grécia, China, por exemplo) como vertente de desenvolvimento econômico. 

O chamado “período das trevas”, lá na era medieval, que outra luz não foi importante a não ser as reflexões através das artes realizadas no casulo dos mosteiros?

O futurista Jean Jacques Rosseau, em meados de 1757, bradou frente aos cegos daquela época, quando dizia que, se o solo era ingrato ou a região muito pobre em favorecer a agricultura e seus dependentes, deveriam os governantes concentrar suas atenções para a indústria da arte, pois ela será sempre fonte inesgotável.

Sim, a Cultura tem todos os predicados socioeconômicos para fomentar o desenvolvimento local. E nós, brasileiros, ainda passando fome...

Votaremos a nos encontrar, aqui, na coluna!

Sobre Profº Antonio Carlos Feitosa: Sobre Profº Antonio Carlos Feitosa: Comunicador, Pedagogo, pós-graduado em gestão escolar, mestre de cerimônia, educador popular, agente cultural, ator, diretor e oficineiro de teatro de Bonecos, consultor pastoral. Endereço eletrônico: carlosmpece@gmail.com